24 julho 2010

Capacitância

Capacitância
A capacitância ou capacidade é a grandeza elétrica de um capacitor, determinada pela quantidade de energia elétrica que pode ser armazenada em si por uma determinada tensão e pela quantidade de corrente alternada que o atravessa numa determinada freqüência. Sua unidade é dada em farad (símbolo F), que é o valor que deixará passar uma corrente de 1 ampere quando a tensão estiver variando na razão de 1 volt por segundo. Assim, pode-se definir a expressão da capacitância com:

Indutância

Indutância
Indutância Em um circuito constituído de uma ou mais bobinas perfeitas - (resistência interna igual a zero) - quando percorrido por uma corrente elétrica produz um campo magnético, campo este que cria um fluxo que as atravessa. A capacidade de uma bobina em criar o fluxo com determinada corrente que a percorre é denominada Indutância (símbolo L) medida em "henry" cujo símbolo é H.

Lei de Kirchhoff

Lei de Kirchhoff
1ª Lei de Kirchhoff (Lei das Correntes ou Leis dos Nós)

Em um nó, a soma das correntes elétricas que entram é igual à soma das correntes que saem, ou seja, um nó não acumula carga.

2ª Lei de Kirchhoff (Lei das Tensões ou Lei das Malhas)

Ujt

Ujt
Basicamente o transistor de unijunção é constituído por uma barra de material semicondutor do tipo N (de alta resistividade) com terminais nos extremos. Tais contatos não constituem junções semicondutoras, e assim, entre B2 (base 2) e B1 (base 1) temos, na prática uma resistência, formada pelo material semicondutor N. O material do tipo P como material do tipo N formam a única junção PN semicondutora interna.

Tudo se passa como se o bloco do tipo N fosse formado por duas simples resistências (Rb2 e Rb1), em série, tendo ligado no seu ponto central um diodo (terminal E ou Emissor). O terminal do emissor (E) está mais próximo da base 2 (B2).

Put

Um transistor de unijunção programável
Um transistor de unijunção programável (PUT) é um componente eletrônico, participante da família dos transistores. Seu funcionamento é igual ao do UJT, porém se difere do mesmo em algumas características, podendo ser utilizado em osciladores de baixa freqüência, disparadores, estabilizadores, geradores de sinais, dentes de serra e em sistemas temporizados. Sua instrutura interna e constituida de Base 1, Base 2 e Gate.

Através da fórmula, imposta pelo fabricante, é possível determinar a tensão de disparo do PUT atráves da fórmula: VP = VBB + η , donde: VP representa a tensão de disparo, VBB a tensão de alimentação ou tensão entre as bases do PUT (a ser regulada pelo projetista) e η a relação intrínseca de espera

Varicap

Varicap
Varicap, diodo varicap, é um tipo de diodo que possui uma capacitância variável que é função da tensão à qual ele é submetido.

Quando reversamente polarizados,os diodos apresentam em sua junção uma capacitância que é devida à presença de portadores de carga separados por uma camada isolante(formada pela recombinação dos portadores) ao submetermos este diodo a uma determinada tensão variamos a separação destes portares que funcionam assim como um capacitor de placas variáveis. Os varicaps , são construídos de forma a se utilizar desse efeito para conseguir uma capacitância controlada assim tendo uma capacitancia controlada pela tensão.

Led

Led
O LED é um diodo semicondutor (junção P-N) que quando energizado emite luz visível por isso LED (Diodo Emissor de Luz). A luz não é monocromática (como em um laser), mas consiste de uma banda espectral relativamente estreita e é produzida pelas interacções energéticas do electrão. O processo de emissão de luz pela aplicação de uma fonte eléctrica de energia é chamado eletroluminescência.

Em qualquer junção P-N polarizada diretamente, dentro da estrutura, próximo à junção, ocorrem recombinações de lacunas e elétrons. Essa recombinação exige que a energia possuída por esse elétrons, que até então era livre, seja liberada, o que ocorre na forma de calor ou fótons de luz .

O triac

O triac
O TRIAC é um componente formado basicamente por dois SCRs internos ligados em paralelo, um ao contrário do outro. Ele possui três terminais: MT1 (anodo 1), MT2 (anodo 2) e gate (G).

Funcionamento - O TRIAC é usado para chavear corrente alternada. O gate pode ser disparado com tensão positiva ou negativa. Após o disparo no gate, o TRIAC conduz até a corrente alternada mudar de sentido. Quando isto ocorre, é necessário outro pulso no gate. Geralmente o gate do TRIAC é disparado por um diodo chamado DIAC. Este diodo conduz quando a tensão passa de um certo nível, geralmente 20 ou 30 V.

Diac

Diac
Os diacs são diodos de disparo bidirecional, composto por três camadas (PNP) com a simples função de disparar tiristores.
Sua construção assemelha-se a de um transistor bipolar, porém difere na dopagem do cristal N.

Seu funcionamento é simples: Para passar do estado de bloqueio para o estado de condução, é preciso ultrapassar a tensão de ruptura (VR), rompendo assim, a junção polarizada inversamente, podendo a corrente fluir em ambos sentidos.

Para voltar ao estado de bloqueio, basta remover a tensão por alguns instantes.

Os diacs servem para controlar o disparo de triacs quando uma tensão de referência chegar a certo valor.

21 julho 2010

NR 10 – Segurança em instalações e serviços em eletricidade

NR 10
10.1 - OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO

10.1.1 Esta Norma Regulamentadora – NR estabelece os requisitos e condições mínimas objetivando a
implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade.

10.1.2 Esta NR se aplica às fases de geração, transmissão, distribuição e consumo, incluindo as etapas de projeto,
construção, montagem, operação, manutenção das instalações elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas suas
proximidades, observando-se as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou
omissão destas, as normas internacionais cabíveis.

Conceitos básicos de iluminação

Conceitos básicos de iluminação
No princípio dos tempos, o homem vivia o medo da noite. Depois de dominar o fogo, além de ganhar um poderoso aliado contra seus inimigos naturais - o homem passou a usar parte da noite agora iluminada pelas fogueiras e tochas, para sua comodidade e convívio. Durante anos, desenvolvemos métodos e conceitos para o melhor aproveitamento da luz solar e o melhor rendimento para a luz artificial, sempre visando o conforto visual e os exercícios das atividades relacionadas ao ambiente.

Temperatura de Cor

Quando falamos em luz quente ou fria, não estamos nos referindo ao calor físico da lâmpada, e sim ao tom de cor que ela dá ao ambiente. Voltando à natureza, vamos observar o sol, nossa maior fonte de luz, e que vai nos servir de parâmetro para vários conceitos. Ao amanhecer, o sol tem um tom mais avermelhado, mais quente; a medida que o dia vai passando, sua luz vai ficando mais amarela até se tornar bem branca; depois volta a ficar alaranjada no final do dia. A observação deste fenômeno , nos dá a medida de como iluminar os diversos ambientes da casa. Vejam bem: ao acordarmos o sol está mais vermelho, sua luz tem um tom mais quente, a medida que o dia avança e nossas atividades aumentam, a luz do sol vai ficando mais fria. Em um dia nublado, a luz fica com um tom quase azulado e é quando desenvolvemos com muito mais vigor nossas atividades. No final da tarde quando pensamos em relaxar, a luz volta a ficar mais quente. Perceberam? Luz mais quente maior aconchego e relaxamento, luz mais fria maior atividade. Nas lâmpadas esta temperatura de cor é medida em graus Kelvin (K) e quanto maior for o número, mais fria é a cor da lâmpada. Ex.: uma lâmpada de temperatura de cor de 2700K tem tonalidade quente, uma de 7000K tem tonalidade muito fria.

Carga elétrica

Carga elétrica
Existem dois tipos de cargas elétricas na natureza, convencionalmente chamadas de “cargas positivas” e de “cargas negativas”. Os portadores de cargas elétricas são partículas elementares, em particular, aquelas que
constituem os átomos: os elétrons e os prótons. Os átomos são compostos de um núcleo e de uma coroa eletrônica. O núcleo contém os prótons e os nêutrons, enquanto que a coroa eletrônica contém os elétrons.

prótons tem carga positiva elétrons tem carga negativa nêutrons não tem carga

Condutores e isolantes

Condutores e isolantes
Existem átomos cujos elétrons estão firmemente ligados às suas órbitas e outros com condições de se deslocarem de uma órbita para outras. Aos primeiros elétrons denominamos de elétrons presos e aos outros
de elétrons livres. É importante salientar que os elétrons que se libertam dos átomos são aqueles que giram mais afastados dos respectivos núcleos. Os elétrons orbitais e os prótons do núcleo exercem atrações mútuas e, graças ao movimento de que estão animados, os elétrons se mantém em suas órbitas. Em alguns materiais, porém, os elétrons das últimas órbitas sofrem muito pouco a ação do núcleo e normalmente se deslocam de átomo para átomo, numa espécie de rodízio desordenado, constituindo os elétrons livres. Os elétrons livres existem em grande número nos materiais chamados bons condutores de eletricidade, e não existem, ou praticamente não existem, nos chamados isolantes. É esta particularidade que permite a distinção entre essas duas classes de materiais. Como exemplos de materiais bons condutores, podemos citar o ouro, a prata, o cobre, o alumínio, o ferro e o mercúrio. Como exemplos de materiais isolantes temos a madeira, o vidro, a porcelana, o papel, a borracha, etc. É importante salientar, desde já, que não há condutor ou isolante perfeito.

Princípios da eletrostática

Princípios da eletrostática
- Princípio da Atração e Repulsão

Da observação experimental pode-se obter a chamada Lei de DuFay:

Corpos eletrizados com cargas de mesmo sinal repelem-se. Corpos eletrizados com cargas de sinais contrários atraem-se.

- Princípio da Conservação de Cargas Elétricas

Um sistema eletricamente isolado é um conjunto de corpos que não troca cargas. Num sistema eletricamente isolado, a soma algébrica das cargas elétricas permanece constante.

Processos de eletrização

Processos de eletrização
- Eletrização por Atrito

Sempre que dois corpos distintos (de substâncias diferentes), inicialmente neutros, são atritados entre si, ambos se eletrizam, com cargas numericamente iguais, mas de sinais opostos. A explicação deste fenômeno é que, durante o atrito, a quantidade de elétrons trocados entre os corpos é diferente.

- Eletrização por Contato

Queremos eletrizar por contato, um corpo B, inicialmente neutro, com outro corpo A previamente eletrizado positivamente. Antes do contato, o corpo A estava com falta de elétrons e o corpo B estava neutro (QB=0). Durante o contato, o corpo A atraiu elétrons de B, absorvendo-os. Note que o princípio da conservação de cargas é observado:

Eletroscópio

Eletroscópio
São dispositivos construídos com a finalidade de manifestar se um corpo está ou não eletrizado. Os eletroscópios não medem o valor da carga elétrica, apenas indicam se o corpo está eletrizado ou não. Os principais tipos são os pêndulos eletrostáticos e o eletroscópio de folhas.

- Pêndulo Eletrostático

É constituído de uma esfera de prova construída com material leve (isopor ou cortiça), suspensa por um fio leve, flexível e isolante e preso a uma haste. Aproxima-se da esfera um corpo A. Se estiver eletrizado, a esfera se eletriza por indução e é atraída. Tocando-se a esfera de prova com um corpo A, ela se eletriza por
contato e adquire carga de mesmo sinal de A, sendo portanto repelida. A seguir, aproxima-se da esfera um corpo B, com carga de sinal conhecido. Se B repele a esfera, A tem sinal de B. Se B atrai a esfera de prova, então A tem sinal oposto a B.

Lei de Coulomb

Lei de Coulomb
Definição

O estudo correto das forças que se manifestam entre as cargas elétricas foi feito experimentalmente por Charles Augustin Coulomb. Segundo Coulomb, a intensidade da força de atração ou repulsão entre duas cargas elétricas:

→ é diretamente proporcional à quantidade de carga de cada corpo e, portanto, ao seu produto;
→ é inversamente proporcional ao quadrado da distância entre as cargas;
→ depende do meio onde estão colocadas as cargas.

F=K.((q1 . q2)/d(ao quadrado)

Campo elétrico

Campo elétrico
Definição

Campo elétrico é a região do espaço ao redor de uma carga elétrica, onde esta carga exerce efeitos eletrostáticos. A carga geradora do campo é denominada carga fonte (Q). Uma carga de valor pequeno (que não altere o campo da carga fonte), usada para detectar o campo gerado, é denominada carga de prova (q).

Propriedade Fundamental

Em um mesmo ponto de um campo elétrico, existe um, e somente um, vetor campo elétrico.

Potencial elétrico

Potencial elétrico
Energia Potencial Elétrica de uma Partícula num Ponto

Uma partícula eletrizada positivamente, situada em determinado ponto de um campo elétrico conservativo, tem energia potencial elétrica igual ao trabalho realizado pela força elétrica para levar esta partícula do ponto dado ao ponto de origem de energia potencial elétrica.

Geralmente é escolhido como origem de energia potencial elétrica um ponto muito afastado, no infinito. Entretanto, em casos práticos, pode-se assumir a terra como tendo energia potencial elétrica nula.

Potencial Elétrico num Ponto

O potencial elétrico de um ponto num campo elétrico conservativo é igual ao trabalho realizado pela força elétrica, por unidade de carga, para levá-la do ponto dado até o ponto origem de potencial elétrico, que  vamos admitir no infinito.

Equilíbrio eletrostático

Equilíbrio eletrostático
→ Um condutor em equilíbrio eletrostático, quer esteja eletrizado ou não, não apresenta movimento de carga no seu interior.

→ O potencial elétrico em todos os pontos internos ou da superfície externa do condutor em equilíbrio eletrostático é constante.

→ O campo elétrico no interior de um condutor em equilíbrio eletrostático é nulo.

→ A distribuição das cargas elétricas em excesso (positivas ou negativas) num condutor em equilíbrio eletrostático, é sempre pela superfície externa.

→ Densidade Elétrica Superficial é a grandeza escalar que mede a concentração de cargas numa determinada superfície, obtida pelo quociente entre a quantidade de cargas existentes na superfície considerada, pela área desta superfície.

→ A distribuição de cargas elétricas em excesso num condutor em equilíbrio eletrostático se dá com maior concentração nas regiões do corpo onde existe menor raio de curvatura.

Campo e potencial de um condutor

Campo e potencial de um condutor
Consideremos um condutor esférico, de raio R, eletrizado estaticamente com uma carga elétrica Q, colocado no vácuo.

→ Para pontos externos, o campo e o potencial são calculados como se a carga fosse puntiforme e estivesse concentrada no centro da esfera.

→ Para pontos da superfície, o potencial é calculado substituindo-se d por R:

Grandezas fundamentais do circuito elétrico

Grandezas fundamentais do circuito elétrico
Tensão Elétrica

Como vimos na Unidade I, a tensão, ou diferença de potencial V entre dois pontos é medida pelo trabalho necessário à transferência da carga unitária de um ponto para outro. O Volt, unidade de tensão, é a diferença de potencial entre dois pontos quando é necessário o trabalho de 1 Joule para a transferência de uma carga de 1 Coulomb de um ponto a outro: 1V = 1 J/C. O termo Volt foi escolhido em homenagem ao pesquisador italiano Alessandro Volta. Assim, tensão é a força que impulsiona os elétrons através de um condutor, realizando trabalho.

Tipos de Tensão

A tensão elétrica pode ser contínua (CC) ou alternada (CA), conforme a figura abaixo. Uma tensão contínua é aquela cujo campo elétrico que a origina não varia. Já uma tensão alternada é aquela cujo campo elétrico que a origina inverte seu sentido periodicamente. A tensão CA mais utilizada é de característica senoidal.

1º Lei de Ohm

1º Lei de Ohm
Jorge Simon Ohm verificou que, entre dois pontos de um material percorrido por uma corrente elétrica, existe uma proporcionalidade entre a corrente que circula e a diferença de potencial, ou seja, V = R I, onde R é o fator de proporcionalidade e é chamado de resistência elétrica entre estes dois pontos, cuja unidade é
o ohm (Ω). Foi observado que toda vez que variássemos a tensão no circuito, através de uma chave seletora, conforme a figura abaixo, a corrente também variava, na ordem direta dos seus valores. Isto é, se aumentássemos a tensão, a corrente também aumentaria ou se diminuíssemos a tensão a corrente também
diminuiria.

2° Lei de Ohm

2º Lei de Ohm
Ohm, fazendo uma análise da resistência elétrica dos materiais realizou os seguintes estudos. Variou a resistência R de quatro formas diferentes, realizando a seguinte experiência:

1° Caso: Aplicou uma mesma ddp em dois condutores de mesma área, comprimento e material, constatando que a corrente elétrica foi a mesma para os dois casos.

2° Caso: Aplicou uma mesma ddp em dois condutores de mesmo comprimento e material, mas a área do segundo igual ao dobro do primeiro, constatando um aumento da corrente elétrica.

Elementos de um circuito

Elementos de um circuito
Para se estabelecer uma corrente elétrica são necessários, basicamente: um gerador de energia elétrica, um condutor em circuito fechado e um elemento para utilizar a energia produzida pelo gerador. A esse conjunto
denominamos circuito elétrico.

Gerador

É um dispositivo elétrico que transforma uma modalidade qualquer de energia em energia elétrica. Nos seus terminais é mantida uma ddp que é derivada desta transformação.

Gerador Eletroquímico

Transforma energia química em energia elétrica. São constituídos de placas de metais diferentes, convenientemente escolhidos, mergulhados em soluções ácidas, básicas ou salinas. Os tipos mais comuns de geradores eletroquímicos são as pilhas secas e os acumuladores. Ambos produzem uma ddp contínua entre seus terminais e diferem entre si pelo fato de que a pilha seca não pode ser recarregada, enquanto o acumulador pode ser recarregado. Uma bateria é uma associação em série de geradores eletroquímicos.

Associação de resistores

Associação de resistores
Uma associação de resistores pode ser realizada das seguintes maneiras: em série, em paralelo ou mista, sendo esta última uma combinação entre as duas modalidades anteriores. Entende-se por resistor equivalente de uma associação aquele que, submetido à mesma ddp da associação, fica percorrido por uma corrente de mesma intensidade que a da associação.

Associação em Série

Dois ou mais resistores constituem uma associação em série quando estão ligados de modo que a mesma corrente percorra cada um deles. Quanto ao resistor equivalente de uma associação série, podemos dizer que:

Associação de geradores

Associação de geradores
Geradores em Série

Dois ou mais geradores constituem uma associação em série quando estão ligados de modo que a mesma corrente percorra cada um deles.

Geradores em Paralelo

Na conexão em paralelo de dois ou mais geradores, seus terminais estão submetidos a mesma ddp da associação.

Circuitos elétricos

Circuitos elétricos
Leis de Kirchhoff

1ª Lei: A soma das correntes que chegam a um nó do circuito é igual à soma das correntes que saem do nó.

2ª Lei: A soma dos produtos das correntes pelas resistências (quedas de tensão) em cada malha do circuito é igual a tensão aplicada a esta malha.

Ponte de Wheatstone

Podemos medir o valor de uma resistência elétrica utilizando um dispositivo chamado de Ponte de Wheatstone.

Dizemos que a ponte de Wheatstone está em equilíbrio quando o galvanômetro não acusa a passagem de corrente elétrica (IG = 0), isto é, os terminais do galvanômetro estão sob o mesmo potencial.

Potência e energia elétrica

Potência e energia elétrica
Potência é a relação entre o trabalho realizado e o tempo gasto para realizá-lo. A potência de um equipamento mede a taxa de transformação de energia elétrica em trabalho.

Energia é a o trabalho total realizado na transformação de energia elétrica em outra forma de energia. Matematicamente a energia pode ser expressa pelo produto da potência pelo tempo.

Na prática são utilizados as seguintes sub-unidades: W.h (Watt-hora) ou kWh quilowatt-hora). A medição de energia é feita através de um medidor de kWh, utilizado pelas concessionárias de energia.

Lei de Joule

Lei de Joule
A energia potencial elétrica dissipada num resistor por efeito Joule, é diretamente proporcional:

→ à resistência do resistor;
→ ao tempo de duração da corrente;
→ ao quadrado da intensidade da corrente.

Calorimetria

Calorimetria
Calor

É a energia em trânsito de um corpo para outro devido a diferença de temperatura entre eles.

Observações:

1. Os corpos são formados por moléculas, que podem ser consideradas como pequenas esferas rígidas.

2. A temperatura de um corpo é proporcional à energia cinética média de suas moléculas.

3. A energia cinética das moléculas de um corpo não recebe o nome de calor. Esse termo só se aplica quando essa energia se transfere de um corpo para outro. 

4. Dois corpos diferentes, à mesma temperatura inicial, recebendo iguais quantidades de calor, atingem temperaturas diferentes.

Capacitores

Capacitores
Capacitores

Capacitância Elétrica de um Condutor

É um valor característico de um dado corpo e avaliado pela razão entre seu potencial e sua carga. É constante em cada meio onde o corpo for colocado.

Embora o meio natural de exprimir a capacitância devesse ser Coulomb por volt, ela é na prática expressa em Farads (F). Sendo um Farad igual à capacitância elétrica de um condutor que com carga de 1 Coulomb é carregado até à tensão de 1 Volt.

Características

A capacitância elétrica de um condutor:

→ independe da carga do condutor;
→ independe do potencial elétrico do condutor;
→ depende da forma geométrica do condutor, de suas dimensões e da natureza do isolante que envolve o condutor.

Resistividade e coeficiênte de temperatura

Resistividade e coeficiênte de temperatura
Resistência elétrica é a oposição que um condutor causa a passagem de corrente elétrica. Ainda que os metais sejam os melhores condutores de eletricidade, devido ao desprendimento fácil de elétrons das órbitas exteriores de um átomo à outro, eles sempre oferecem certa oposição (resistência) à passagem da corrente elétrica, em virtude do atrito dos elétrons em movimento com os elétrons da órbita exterior de cada átomo de metal. Comparando com um sistema hidráulico, a resistência elétrica seria a resistência por atrito que um cano oferece a passagem da água. Num sistema hidráulico, quanto maior o diâmetro do cano, mais fácil será a passagem da água, e maior será também a quantidade de litros por segundo que o cano deixa fluir. O inverso é válido quando se fala em comprimento do cano.

O valor de resistência que um condutor apresenta, somente poderá ser determinado depois que considerarmos também o comprimento e a espessura (bitola) do mesmo. Quanto mais comprido for o condutor, maior será a resistência, e quanto maior for a bitola menor será a resistência.

Momentos de luz

Momentos de luz
No princípio dos tempos, o homem vivia o medo da noite.

Depois de dominar o fogo, além de ganhar um poderoso aliado contra seus inimigos naturais - o homem passou a usar parte da noite agora iluminada pelas fogueiras e tochas, para sua comodidade e convívio. Durante anos, desenvolvemos métodos e conceitos para o melhor aproveitamento da luz solar e o melhor rendimento para a luz artificial, sempre visando o conforto visual e os exercícios das atividades relacionadas ao ambiente.


Temperatura de Cor


Quando falamos em luz quente ou fria, não estamos nos referindo ao calor físico da lâmpada, e sim ao tom de cor que ela dá ao ambiente. Voltando à natureza, vamos observar o sol, nossa maior fonte de luz, e que vai nos servir de parâmetro para vários conceitos. Ao amanhecer, o sol tem um tom mais avermelhado, mais quente; a medida que o dia vai passando, sua luz vai ficando mais amarela até se tornar bem branca; depois volta a ficar alaranjada no final do dia. A observação deste fenômeno , nos dá a medida de como iluminar os diversos ambientes da casa. Vejam bem: ao acordarmos o sol está mais vermelho, sua luz tem um tom mais quente, a medida que o dia avança e nossas atividades aumentam, a luz do sol vai ficando mais fria. Em um dia nublado, a luz fica com um tom quase azulado e é quando desenvolvemos com muito mais vigor nossas atividades. No final da tarde quando pensamos em relaxar, a luz volta a ficar mais quente. Perceberam? Luz mais quente maior aconchego e relaxamento, luz mais fria maior atividade. Nas lâmpadas esta temperatura de cor é medida em graus Kelvin (K) e quanto maior for o número, mais fria é a cor da lâmpada. Ex.: uma lâmpada de temperatura de cor de 2700K tem tonalidade quente, uma de 7000K tem tonalidade muito fria. O ideal em uma residência é variar entre 2700K e 5000K. Em sua casa, as áreas sociais e dormitórios, devem ter o tom mais quente ou neutro chamando ao relaxamento e ao aconchego. Já as áreas de serviços, cozinhas, banheiros, home-office e salas de estudos devem ter tom neutro ou frio, induzindo maior atividade.

História da eletrônica

História da eletrônica
Tudo começou por volta do século XVIII, quando foram feitas as primeiras experiências com eletricidade. Naquela época, o homem ainda não tinha conhecimento sobre a constituição da matéria. Em 1750, o cientista e estadista americano Benjamim Franklin, deu uma contribuição relevante a eletricidade. Ele imaginava a eletricidade como um fluído invisível. Se um corpo tivesse mais do que sua cota normal deste fluído, ele dizia que o corpo tinha uma carga positiva; se o corpo tivesse menos que sua cota normal, sua carga era considerada negativa. 

Com base nesta teoria, Franklin concluiu que, se um corpo com carga positiva fosse colocado em contato com um corpo com carga negativa, o fluído escoava do corpo positivo(excesso) para o corpo negativo(deficiência). Este fluído hoje é chamado corrente elétrica.

Com o descobrimento do elétron em 1897, pelo físico inglês Josep Thonson, verificou-se que o fluído na verdade era o movimento ordenado de elétrons, dai o nome corrente elétrica. Algumas descobertas foram cruciais para o avanço da eletricidade, como a do físico italiano Alessandro Giusepe Volta, que em 1880 conseguiu estocar eletricidade em uma pilha de cobre e zinco. Em 1831, o físico inglês Michael Faraday mostra que um imã pode gerar eletricidade numa bobina de fios de cobre. Em 1880,Thomas Édson descobre o princípio da lâmpada elétrica. Em 1882 é implantado o primeiro sistema de iluminação pública em Nova York. Em 1888, George Westinghouse faz o primeiro motor elétrico, utilizando as descobertas de Faraday. 

Fontes de Eletricidade

Fontes de eletricidade
1- Bateria Química
Uma pilha química voltaica consiste numa combinação de materiais que são utilizados para converter energia química em energia elétrica. Uma bateria é constituída pela ligação de duas ou mais pilhas. Uma reação química produz cargas opostas em dois metais diferentes, que servem como terminais negativo e positivo. Os metais estão em contato com um eletrólito.

2 - Gerador
O gerador é uma máquina na qual se usa a indutância eletromagnética para produzir uma tensão por meio da rotação de bobinas de fio através de um campo magnético estacionário ou pela rotação de um campo magnético através de bobinas de fio estacionárias. Atualmente, mais de 95 por cento da energia consumida no mundo é produzida por geradores.

Eletrização ou Ionização

Eletrização ou Ionização
É o ato de fazer com que os átomos de um corpo ganhem ou percam elétrons. Vários são os processos de eletrização. Assim, a eletrização pode ocorrer das seguintes maneiras:

Fricção - É o mais antigo processo de eletrização. Quando friccionamos dois corpos, ambos adquirem carga elétrica, um por perder e outro por receber elétrons;

Fotoeletricidade - Determinados materiais, quando são postos em contato com a luz emitem elétrons, adquirindo carga elétrica. Algumas calculadoras portáteis utilizam baterias solares, cujo funcionamento inclui princípios de fotoeletricidade;

Termoeletricidade - O calor também provoca emissão de elétrons por parte de certos materiais, resultando da mesma forma em carga elétrica. A imagem que vemos na tela da televisão, é obtida através de um feixe de elétrons que emitido contra a tela, por uma peça chamada canhão de raios catódicos. O canhão só começa a emitir elétrons após estar aquecido. É por isso que quando ligamos a TV, a imagem leva alguns segundos para aparecer;

Baterias

Baterias
A Pilha Voltaica

Uma pilha voltaica química é constituída por uma combinação de materiais usados para converter energia química em energia elétrica. A pilha ou célula química é formada por dois eletrodos de metais ou por compostos metálicos, diferentes, e um eletrólito, que é uma solução capaz de conduzir uma corrente elétrica. Forma-se uma bateria quando duas ou mais dessas células são conectadas. Um exemplo excelente de um par de eletrodos é o zinco e o cobre. O zinco contém uma abundância de átomos carregados negativamente, enquanto o cobre apresenta uma abundância de átomos carregados positivamente. Quando se imergem placas desses metais num eletrólito, tem início uma reação química entre eles. O eletrodo constituído pelo zinco acumula uma carga negativa muito maior, pois ele dissolve lentamente no eletrólito. Os átomos que saem do eletrodo de zinco estão carregados positivamente. São atraídos pelos íons (-) carregados negativamente do eletrólito, enquanto repelem os íons (+) carregados positivamente do eletrólito em direção ao eletrodo de cobre. Isto faz que elétrons sejam retirados do cobre, deixando-o com um excesso de carga positiva. Se uma carga, como, por exemplo, uma lâmpada, for ligada através dos terminais dos eletrodos, as forças de atração e repulsão farão com que os elétrons livres do eletrodo de zinco (negativo), dos fios condutores, e do filamento da lâmpada se desloquem em direção ao eletrodo de cobre carregado positivamente. A diferença de potencial resultante permite que a pilha funcione como uma fonte de tensão V. O eletrólito de uma pilha pode ser líquido ou uma pasta. Se o eletrólito for líquido, a pilha às vezes é chamada de pilha úmida. Se o eletrólito for na forma pastosa, a pilha é chamada de pilha seca.