Existem átomos cujos elétrons estão firmemente ligados às suas órbitas e outros com condições de se deslocarem de uma órbita para outras. Aos primeiros elétrons denominamos de elétrons presos e aos outros
de elétrons livres. É importante salientar que os elétrons que se libertam dos átomos são aqueles que giram mais afastados dos respectivos núcleos. Os elétrons orbitais e os prótons do núcleo exercem atrações mútuas e, graças ao movimento de que estão animados, os elétrons se mantém em suas órbitas. Em alguns materiais, porém, os elétrons das últimas órbitas sofrem muito pouco a ação do núcleo e normalmente se deslocam de átomo para átomo, numa espécie de rodízio desordenado, constituindo os elétrons livres. Os elétrons livres existem em grande número nos materiais chamados bons condutores de eletricidade, e não existem, ou praticamente não existem, nos chamados isolantes. É esta particularidade que permite a distinção entre essas duas classes de materiais. Como exemplos de materiais bons condutores, podemos citar o ouro, a prata, o cobre, o alumínio, o ferro e o mercúrio. Como exemplos de materiais isolantes temos a madeira, o vidro, a porcelana, o papel, a borracha, etc. É importante salientar, desde já, que não há condutor ou isolante perfeito.
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