21 julho 2010

Momentos de luz

Momentos de luz
No princípio dos tempos, o homem vivia o medo da noite.

Depois de dominar o fogo, além de ganhar um poderoso aliado contra seus inimigos naturais - o homem passou a usar parte da noite agora iluminada pelas fogueiras e tochas, para sua comodidade e convívio. Durante anos, desenvolvemos métodos e conceitos para o melhor aproveitamento da luz solar e o melhor rendimento para a luz artificial, sempre visando o conforto visual e os exercícios das atividades relacionadas ao ambiente.


Temperatura de Cor


Quando falamos em luz quente ou fria, não estamos nos referindo ao calor físico da lâmpada, e sim ao tom de cor que ela dá ao ambiente. Voltando à natureza, vamos observar o sol, nossa maior fonte de luz, e que vai nos servir de parâmetro para vários conceitos. Ao amanhecer, o sol tem um tom mais avermelhado, mais quente; a medida que o dia vai passando, sua luz vai ficando mais amarela até se tornar bem branca; depois volta a ficar alaranjada no final do dia. A observação deste fenômeno , nos dá a medida de como iluminar os diversos ambientes da casa. Vejam bem: ao acordarmos o sol está mais vermelho, sua luz tem um tom mais quente, a medida que o dia avança e nossas atividades aumentam, a luz do sol vai ficando mais fria. Em um dia nublado, a luz fica com um tom quase azulado e é quando desenvolvemos com muito mais vigor nossas atividades. No final da tarde quando pensamos em relaxar, a luz volta a ficar mais quente. Perceberam? Luz mais quente maior aconchego e relaxamento, luz mais fria maior atividade. Nas lâmpadas esta temperatura de cor é medida em graus Kelvin (K) e quanto maior for o número, mais fria é a cor da lâmpada. Ex.: uma lâmpada de temperatura de cor de 2700K tem tonalidade quente, uma de 7000K tem tonalidade muito fria. O ideal em uma residência é variar entre 2700K e 5000K. Em sua casa, as áreas sociais e dormitórios, devem ter o tom mais quente ou neutro chamando ao relaxamento e ao aconchego. Já as áreas de serviços, cozinhas, banheiros, home-office e salas de estudos devem ter tom neutro ou frio, induzindo maior atividade.



Reprodução de Cor


Um dos pontos mais importantes na decoração de um ambiente é a harmonia e combinação das cores, porém isto pode ser prejudicado se você não escolher as lâmpadas adequadas. A reprodução de cores de uma lâmpada é medida por uma escala chamada IRC ( Índice de Reprodução de Cores ). Quanto mais próximo este índice for ao IRC 100 (dado à luz solar), mais fielmente as cores serão vistas na decoração.
Isto ocorre porque, na verdade, o que enxergamos é o reflexo da luz que ilumina os objetos, já que no escuro não vemos as cores.
A luz é composta pelas sete cores do arco-íris e os pigmentos contidos nos objetos têm a capacidade de absorver determinadas cores e refletir outras. Portanto, a qualidade de reprodução das cores da lâmpada utilizada vai influir diretamente nas cores da decoração, alterando ou mantendo as cores escolhidas. A capacidade das lâmpadas reproduzirem bem as cores (IRC) independe de sua temperatura de cor (ºK). Existem tipos de lâmpadas com três temperaturas de cor diferentes e o mesmo IRC. Em uma residência devemos utilizar lâmpadas com boa reprodução de cores (IRC acima de 80), pois a cor é fundamental para o conforto e beleza do ambiente.


Eficiência e Economia


Provavelmente você não pensa em comprar lâmpadas para iluminar sua casa levando em consideração a eficiência e economia. Geralmente você está pensando em beleza e destaque para sua decoração ou ainda em deixar a casa clara e bem iluminada.


EFICIÊNCIA

A eficiência de uma lâmpada é a maneira como ela consome energia elétrica. Nas lâmpadas incandescentes e halógenas, 80% da energia utilizada é transformada em calor e apenas 15% gera luz. Toda esta energia transformada em calor é lançada no ambiente, causando aumento da temperatura e desconforto. As lâmpadas fluorescentes e as fluorescentes compactas tem outra maneira de funcionar, produzindo mais luz e emitindo pouco calor. Então, podemos dizer que uma lâmpada é mais eficiente à medida que a maior parte da energia consumida por ela é destinada à produção de luz.


ECONOMIA


Estima-se que a iluminação seja responsável por uma pequena parcela do consumo de energia do lar (entre 10% e 20%). Porém esta parcela pode ser ainda mais reduzida com a troca das lâmpadas convencionais por lâmpadas de alta tecnologia. Isso sem nenhum prejuízo no nível de iluminação e com uma série de benefícios, como por exemplo: a redução do volume de calor lançado no ambiente e a diminuição da troca de lâmpadas, pois elas além da economia no consumo, têm a vida útil 10 vezes maior que as lâmpadas incandescentes. Hoje em dia existem módulos que tem como utilização as ações de ligar, desligar e dimerizar reatores. Estes módulos operam manual ou automaticamente. Podemos ainda fazer a instalação de sensores de luz. O sensor de luz deve ser instalado tendo uma superfície como referência (plano de trabalho), onde no caso, em conjunto com os reatores eletrônico "dimerizável" será mantido um nível de iluminação constante, mesclando a luz natural e artificial. Uma exposição direta do sensor à iluminação natural, prejudica o funcionamento adequado do sistema. Do mesmo modo, deve ser posicionado a uma certa distância da janela. O sensor deve ser instalado à uma certa distância das extremidades da lâmpada (elevação de temperatura) e longe da fiação evitando o contato com o mesmo.


Lâmpadas Incandescentes


Uma das mais antigas fontes de luz, a lâmpada incandescente representa a fonte de luz artificial mais difundida no mundo. Elas são constituídas de um filamento de tungstênio alojado no interior de um bulbo de vidro preenchido com gás inerte. Quando da passagem da corrente elétrica pelo filamento, os elétrons se chocam com os átomos de tungstênio, liberando uma energia que se transforma em luz e calor. Com temperatura de cor agradável, na faixa de 2700K "amarelada", e reprodução de cor de 100%, os diversos tipos de lâmpadas comuns, decorativas ou refletoras têm atualmente sua aplicação predominantemente residencial.

Lâmpadas Halógenas

As lâmpadas halógenas possuem luz mais branca e brilhante, o que possibilita realçar as cores e os objetos com eficiência energética maior que as lâmpadas incandescentes comuns. Por serem compactas, as lâmpadas halógenas são utilizadas nas mais diversas luminárias, desde pequenos spots até wallwashers, oferecendo liberdade para criação de diversos ambientes. Em termos de economia, as lâmpadas halógenas oferecem mais luz com potência menor ou igual que as incandescentes comuns, além de possuírem vida útil mais longa, variando entre 2000 a 4000 horas.


O Ciclo do Tungstênio


As lâmpadas halógenas possuem um filamento de tungstênio que emite luz pela passagem da corrente elétrica. Partículas de tungstênio são desprendidas do filamento durante este processo. Os gases contidos no interior do bulbo das lâmpadas halógenas, se combinam com as partículas de tungstênio. Esta combinação, somada à corrente térmica dentro da lâmpada, faz com que as partículas se depositem de volta no filamento, criando assim o ciclo regenerativo do halogênio. O resultado é uma luz mais branca, brilhante e uniforme ao longo de sua vida útil..


Lâmpadas Fluorescentes



A SOLUÇÃO CLÁSSICA PARA ECONOMIA DE ENERGIA


Essas lâmpadas são a clássica forma para uma iluminação econômica. A alta eficiência e a longa durabilidade garantem sua aplicação nas mais diversas áreas residenciais, comerciais e industriais. As primeiras lâmpadas fluorescentes desenvolvidas apresentavam um diâmetro do tubo T12 (38 mm) e utilizavam em seu revestimento interno um pó fluorescente comum. A grande revolução das fluorescentes, ao longo dos anos, tem ficado por conta da redução do diâmetro e melhoria da qualidade da luz. O passo mais recente para otimização global dos sistemas fluorescentes é a miniaturização obtida com a linha de fluorescentes T5 (16 mm de diâmetro). Com essa nova linha de produtos, conseguiu-se desenvolver luminárias mais compactas e eficientes. Além da redução do diâmetro, desenvolveu-se um novo pó , que garante uma maior eficiência e melhor reprodução de cores. A performance dessa família é otimizada com a instalação de modernos reatores eletrônicos . Por meio da operação em alta freqüência, substituem os reatores eletromagnéticos convencionais e starters, possibilitando maior economia de energia, conforto e durabilidade. Alta eficiência energética, baixo consumo de energia e longa durabilidade são os benefícios que fazem das lâmpadas fluorescentes a solução clássica para uma iluminação econômica. Princípio de funcionamento: As lâmpadas fluorescentes são lâmpadas de descarga de vapor de mercúrio em baixa pressão. A passagem de corrente elétrica gera uma radiação ultravioleta. O pó fluorescente que reveste a superfície interna do tubo converte, então, essa radiação ultravioleta em luz visível. É da composição desse pó fluorescente que resultam as mais diferentes alternativas de cor de luz. É ele quem determina a qualidade e quantidade de luz, além da qualidade na reprodução de cor.


Lâmpadas Fluorescentes Compactas



ECONOMIA EM FORMA COMPACTA

As lâmpadas fluorescentes compactas foram desenvolvidas originalmente objetivando a substituição de lâmpadas incandescentes. Possuem princípio de funcionamento similar ao das fluorescentes tubulares, mas suas dimensões são bastante reduzidas. Com design moderno e compacto, oferecem excelente qualidade de luz, alta eficiência energética, longa durabilidade (até 15 vezes maior), excelente distribuição de luz e com uma diversificação capaz de atender às mais diferentes necessidades de aplicação, sejam elas comercial, industrial ou residencial.


GRANDE ECONOMIA E TAMANHO REDUZIDO

Compacta e econômica
As lâmpadas fluorescentes compactas possuem a mesma tecnologia das lâmpadas fluorescentes tubulares, porém ocupam menos espaço devido ao seu tamanho reduzido. Elas emitem luz pela passagem da corrente elétrica através de um gás. Essa descarga emite quase que totalmente radiação ultravioleta (invisível ao olho humano) que, por sua vez, será convertida em luz pelo pó fluorescente que reveste a superfície interna do bulbo. É da composição desse pó fluorescente que resultam as mais diferentes alternativas de cor de luz adequadas a cada tipo de aplicação. Apresentam as seguintes vantagens, quando comparadas às incandescentes comuns. ; Consumo de energia 80% menor, resultando daí uma drástica redução na conta de luz.  Durabilidade até 15 vezes maior, implicando uma enorme redução nos custos de manutenção e reposição de lâmpadas.  Design moderno e compacto.  Aquecem menos o ambiente, representando uma forte redução na carga térmica das grandes instalações, proporcionando conforto e sobrecarregando menos os sistemas de ar-condicionado.  Excelente reprodução de cores, com índice de 85%, o que garante seu uso em locais onde a fidelidade e a valorização dos espaços e produtos é fundamental. Tonalidade de cor adequada para cada ambiente, obtida graças à tecnologia do pó trifósforo, com opções de:

2.700 K, com aparência de cor semelhante às incandescentes e, portanto, indicada para ambientes onde se deseja atmosfera aconchegante e tranqüila, como residências, hotéis, restaurantes refinados etc. 4.000 K, com aparência de cor mais branca, indicada para ambientes ativos onde se pretende estimular a produtividade ou o consumo, como em restaurantes do tipo fast-food, lojas, shopping centers, escritórios, clubes, academias de ginástica, escolas, hospitais etc.


LÂMPADAS DE DESCARGA EM ALTA PRESSÃO


ONDE É NECESSÁRIO MAIS LUZ

Lâmpadas de multivapores metálicos. A adição de iodetos metálicos ou iodetos de terras raras melhora, consideravelmente, as propriedades de reprodução de cores e eficiência luminosa das lâmpadas de multivapores metálicos. Sua luz extremamente brilhante realça e valoriza espaços, e ilumina com intensidade, além de apresentar longa durabilidade e baixa carga térmica. Alta potência: As lâmpadas de multivapores metálicos de alta potência (250 W a 2.000 W) são ideais para a iluminação de grandes áreas, com níveis de iluminância elevados e, principalmente, em locais onde a alta qualidade de luz é primordial. Apresentam durabilidade variada, com índice de reprodução de cor de até 90%, eficiência energética de até 100 lm/W e temperatura de cor de 3.000 K a 6.000 K. Existem em versões elipsoidais, tubulares e compactas. São indicadas para iluminação de estádios de futebol, ginásios poliesportivos, piscinas cobertas, indústrias, supermercados, salas de exposição, salões, saguões de teatros e hotéis, fachadas, praças, monumentos, aeroportos e em locais onde ocorrem filmagens e televisionamentos.

Baixa potência:
Baseando-se nas características das lâmpadas de multivapores metálicos de alta potência, foram desenvolvidas as de baixa potência de 70 W a 150 W, em versões compactas. Elas são apresentadas na forma tubular com base bilateral, bipino, elipsoidal e refletora. Todas, sem exceção, apresentam pequenas dimensões, alta eficiência, ótima reprodução de cor, vida útil longa e baixa carga térmica. Cada uma, dentro de suas características, é recomendada tanto para uso interno como externo, na iluminação geral ou localizada. Ideais para shopping centers, lojas, vitrinas, hotéis, stands, museus, galerias, jardins, fachadas e monumentos.

Vapor de sódio
Altíssima eficiência energética de até 130 lm/W, longa durabilidade e, conseqüentemente, longos intervalos para reposição são, sem dúvida, a garantia da mais econômica fonte de luz. Em versões tubulares e elipsoidais, essas lâmpadas se diferenciam pela emissão de luz branco-dourada, indicada para iluminação de locais onde a reprodução de cor não é um fator importante. Amplamente utilizada na iluminação externa, em avenidas, auto-estradas, viadutos e complexos viários, tem seu uso ampliado para áreas industriais, siderúrgicas e ainda para locais específicos como aeroportos, estaleiros, portos, ferrovias, pátios e estacionamentos.

Vapor de mercúrio
Lâmpadas de descarga com aparência branco-azulada, eficiência de até 55 lm/W e disponíveis em potências de 80 W a 400 W. Normalmente, são utilizadas na iluminação de vias públicas e áreas industriais.

Mista
Como o próprio nome diz, são lâmpadas compostas de um filamento e um tubo de descarga. Funcionam em tensão de rede 220 V, sem uso de reator. Em geral, são uma alternativa de maior eficiência para substituição de lâmpadas incandescentes.

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