21 julho 2010

História da eletrônica

História da eletrônica
Tudo começou por volta do século XVIII, quando foram feitas as primeiras experiências com eletricidade. Naquela época, o homem ainda não tinha conhecimento sobre a constituição da matéria. Em 1750, o cientista e estadista americano Benjamim Franklin, deu uma contribuição relevante a eletricidade. Ele imaginava a eletricidade como um fluído invisível. Se um corpo tivesse mais do que sua cota normal deste fluído, ele dizia que o corpo tinha uma carga positiva; se o corpo tivesse menos que sua cota normal, sua carga era considerada negativa. 

Com base nesta teoria, Franklin concluiu que, se um corpo com carga positiva fosse colocado em contato com um corpo com carga negativa, o fluído escoava do corpo positivo(excesso) para o corpo negativo(deficiência). Este fluído hoje é chamado corrente elétrica.

Com o descobrimento do elétron em 1897, pelo físico inglês Josep Thonson, verificou-se que o fluído na verdade era o movimento ordenado de elétrons, dai o nome corrente elétrica. Algumas descobertas foram cruciais para o avanço da eletricidade, como a do físico italiano Alessandro Giusepe Volta, que em 1880 conseguiu estocar eletricidade em uma pilha de cobre e zinco. Em 1831, o físico inglês Michael Faraday mostra que um imã pode gerar eletricidade numa bobina de fios de cobre. Em 1880,Thomas Édson descobre o princípio da lâmpada elétrica. Em 1882 é implantado o primeiro sistema de iluminação pública em Nova York. Em 1888, George Westinghouse faz o primeiro motor elétrico, utilizando as descobertas de Faraday. 


A eletrônica inicia-se praticamente com a descoberta do diodo de emissão termoiônica, estudado e desenvolvido por J. A Fleming, em 1902. Este componente também muito conhecido como válvula de Fleming ou simplesmente válvula, é o marco inicial de toda a história da industria eletrônica. Antes da primeira guerra mundial, o rádio passou a fazer parte do cotidiano. 

A válvula era uma invenção fantástica, mas tinha alguns grandes inconvenientes: era grande e pesada demais, o que tornava os aparelhos de radio uns enormes trambolhos, exigiam um certo tempo para começar a funcionar e consumiam muita energia. Em busca de uma alternativa aconteceu o inesperado. Em 1947, comandando um grupo de físicos, Willian Shockley inventa o transistor. 

Foi um desses grandes acontecimentos que mudam todas as regras. Todos estavam ansiosos na época e previam que grandes coisas estavam para acontecer. Em 1946, nasce na universidade da Pensilvânia o primeiro computador eletrônico, o ENIAC. O ENIAC tinha 100.000 válvulas e ocupava 400m2.O ENIAC deu início a primeira geração de computadores. Em 1960, teve início a segunda geração de computadores, baseada nos transistores, que diminuíram o tamanho e o custo destas máquinas, contribuindo decisivamente para expandir seu uso em órgãos governamentais e grandes empresas. 

A terceira geração de computadores teve início no final da década de sessenta, tendo como base o circuito integrado(CI), que é um único componente eletrônico, que tem aproximadamente o tamanho de uma unha. Um CI apenas pode conter milhares ou até milhões de transistores. 

A grande estrela deste período foi o microcomputador, cujo baixo custo ampliou bastante as aplicações da informática. O progresso da tecnologia utilizada na fabricação do CI, levou ao desenvolvimento do microprocessador; um CI programável, que se torna específico quando colocamos nele uma programação, podendo ser alterada sua aplicação, alterando sua programação. 

O microprocessador foi a base para a quarta geração de computadores, que tem como marca registrada os computadores de uso pessoal. Na década de oitenta começaram a surgir os supercomputadores, máquinas capazes de realizar milhões de operações por segundo. 

A quinta geração de computadores ainda é um conceito impreciso, em geral associado ao ambicioso projeto japonês de construção de um novo tipo de computador, no que diz respeito aos componentes, arquitetura e principalmente a forma de processamento de informações, conhecida como inteligência artificial. Trata-se de uma tecnologia que busca conceder a máquina, capacidade para realizar inferências, manipular representações de conhecimento, planejar e tomar decisões, ou seja, querem dar um cérebro ao computador. 

A operação fundamental desta nova geração é a lógica e não a aritmética. O homem conseguirá dar um cérebro ao computador? Esta é uma pergunta que ainda não tem resposta. muitos especialistas se mostram cautelosos quanto a isso. Marvin Minsky, um "papa" na inteligência artificial, costuma dizer que nós não conhecemos o cérebro humano suficiente para poder imita-lo.

Apesar disto, ele e outros estudiosos reconhecem que se o êxito for alcançado, haverá uma grande revolução dentro do campo da eletrônica e da informática. A cada dia que passa, a eletrônica se faz mais presente no nosso dia a dia. Aqui fica o meu sincero desejo que todos nós juntos, como Shockley, venhamos a contribuir para que a eletricidade e a eletrônica continuem marchando em direção ao futuro.

Um comentário:

Anônimo disse...

Estou muito interessado na historia da electrónica para compreender melhor o seu desenvolvimento. Agostinho Coetzee de Moçambique, Africa.